quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sonho Fincado Em Minha Vida

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Eu não posso esquecer deste sonho fincado em minha vida. É como parte de mim que não sobreviveu no tempo. É como um momento impróprio que não deveria ter vindo e veio, sem ao menos pedir licença. Arrebatou à nitidez dos meus caminhos e lançou o meu futuro à negritude de um final incerto.
Agora como? Como esquecer esta marca profunda, marca que você deixou em aberto pôr sobre as minhas forças. Como dissimular os fatos e mentir a minha própria sabedoria que você não existiu. Não, mil vezes não; não é possível. Traímos se preciso for há muitos, mas não traímos aos nossos sentimentos mais puros. E você, por mais que os dias se somem, haverá de ser somados a eles, haverá de permanecer na pureza ao menos em meus sentimentos, haverá de ser o meu dia a dia em relembranças, e a chama viva, trancada neste sonho incerto, sonho fincado em minha vida.
É duro amar um amor em que se perdeu por um acaso. Seguir na luta em questionamento por encontrar razões, seguir na espera que por certo não se há de vir. Reconstruir no depois, o depois que se chega e nunca é igual, igual ao nada, muito menos a você.
Agora tudo é resto. É sobreviver pesadamente na ligação invisível de um fio de luz momentâneo, fio que nos liga, nos trás alguma coisa em comum. Pela distribuição de um tempo que foi nosso, tempo que sobreviveu até onde pode, e para mim sobrevive em saudade.
O que me resta a não ser gritar a mim mesmo sobre tudo isso. Nada! Absolutamente nada! E mesmo assim, o meu grito é mudo. É incoerente aos teus fatos e atos que já se seguem bem distantes dos meus. Mentiroso ante a tua própria e irônica realidade que não mais sobrevive por sobre as nossas carícias, por sobre os nossos cansaços, retornos e entregas. É delirante falar ainda sobre tantos delírios. É sufocante saber que você seguiu por um outro caminho e eu fiquei aqui sem poder passar, passar com a dor.
Leva! Leva-se ao fim de tudo se ainda tiver restado contigo, alguma coisa de mim que possas levar. Leva! Para que ao longe, bem longe, em tempo de tempo nublado, ainda possa restar alguma coisa por aquecer. Mesmo que seja o resto. O resto do que restou. Ao menos para que se diga. Que se diga que se teve amor? Assim como eu direi para sempre. Assim como você, você se um dia precisar.
Agora amor! É preciso!
Agora amor! Até nunca mais?

domingo, 25 de julho de 2010

Tristeza


Se a cada tristeza lembro-me do teu sorriso.
Se a cada solidão sinto a tua presença.
Se a cada lágrima lembro-me de você.
Você está a cada ausência.
Você está a cada gesto,
em cada amanhecer da minha vida.
No silêncio do meu pensamento lembro-me
que foi bom te conhecer e sentir que sou o bastante pra te encontrar em cada alvorecer.
Te amo pra sempre!
Penso em você no silêncio da noite,
como se precisasse de silêncio
para pensar em você!
Talvez eu seja "algo" que passou em sua vida.
Mas para mim você sempre será "alguém"
que lembrarei com muitoooo amor!
Te amo pra sempre!
Saudades!